segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Lixo em Florianópolis

O serviço de remoção de lixo em Florianópolis teve inicio em 1877 e era executado por particulares com carroções puxados a burro. Mais tarde, em 1914, para acabar com o acúmulo de lixo nas praias foi construído próximo á Ponte Hercílio Luz, "o forno do lixo", que funcionou por muito tempo queimando os resíduos da Capital.

Com o aumento da população e da produção de resíduos, em 1958, surgiu o "lixão da cidade". Os lixos sólidos passaram a ser dispostos no Manguezal do Itacorubi, em uma área de aproximadamente 12 hectares, durante mais de 30 anos, acarretando sérios problemas de saúde pública e de degradação do mangue. Foi desativado em 1990, graças à pressão do povo.

Nesta área hoje funciona o Centro de Transferência de Resíduos Sólidos (CTReS), com Estação de Transbordo da Comcap, Centro de Triagem (gerenciados por associações de catadores), Espaço de Educação Ambiental ( Projeto Estação Digital Florianópolis- credenciado pelo Banco do Brasil em que o pessoal da cooperativa se interagem com a Informática) e o Museu do Lixo.

Todo o resíduo recolhido pela limpeza pública passa pela Estação de Transbordo da Comcap e segue para o Aterro Sanitário, localizado no município de Biguaçu. Conforme Maria Prá, educadora ambiental da Comcap, os caminhões que passam pelo Centro de Transbordo, transportam aproximadamente 400 toneladas de lixos comuns, sendo que 36% desses são recicláveis e 45% são orgânicos. São 20 veículos por dia, e cada um deles, levam aproximadamente 18 toneladas de lixos.

Fonte dos dados históricos: Revista “Considerando mais o Lixo”, 2° edição- elaborada pela Comcap.
Foto: Site Casan, adaptada por Josiane Manoel.

Um comentário:

  1. Vocês conhecem o projeto da Família Casca???

    Se compararmos a coleta de Floripa com outras realidades, como na Alemanha onde tenho familiares e amigos, o modelo da Família Casca poderia ser a regra e não a excessão. Um projeto semelhante teve intenção de ser implantado na década de 1980, se chamava Programa Beija-flor, e partia da destinação voluntária de lixo. Como acontece na Alemanha. Sou contra existir coleta municipal. Sou a favor da educação e de sua demonstração através da entrega voluntária em postos de recolhimento para cada tipo de material. Isso praticamente poria fim aos aterros sanitários, que só receberiam o que realmente é rejeito. Orgânico viraria adubo e reciclável voltaria pro ciclo. Procurem a família casca na net!

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